sexta-feira, 24 de abril de 2009

Um momento

Um poema
eu vivo um poema vivo
Ele é nebuloso
garoeiro
bonito
muin...to bonito
Nem o lápis
E nem a máquina escrevem este poema
Só a borracha
Um momento depois
Uma folha fraca cai nos ombros
Cheiro?
De mais nada
"Não pode, Outono!"
o poema não é inspiração
ele respira
Vive um momento e some
ESTE POEMA RESPIROU
VIVEU NO ENE DE MUITO
E SUMIU.

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