No mar
A maré em monólogo
Um monólogo cristão
sobre a marionete de
um marinheiro morto
Vejo
quase que tropeço
Engulo um ar engomado
pela fonte eólica do seu amor
Vibram fortes ventos
em direção de todos os horizontes
Um furacão sempre
sempre me envolve
Uma duna entope meus canos
Singulares fonadores de um
trôpega voz ainda absoluta
O mar é deserto de água
O deserto é mar de areia
Preciso de um oásis
ou de uma ilha?
sexta-feira, 24 de abril de 2009
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